domingo, 28 de dezembro de 2008

Old love

Sempre há quem olha saudoso para o passado relembrando os bons tempos, lembrando da embriaguez pitoresca, dos múltiplos ambientes inusitados, das conspirações conjuntas com as inspetoras escolares, dos calotes aplicados nos donos de cantina, do grito coletivo das mocinhas nos campeonatos de futsal, do gol perdido na semi-final, dos enquadros da polícia militar, da quebra da ética escolar movida pela complicidade entre aluno e professor, do primeiro solo de blues na harmônica e principalmente daquilo que não fora feito por determinadas insuficiências.

Hoje em dia é comum ver idosos olhando para os dias de sua juventude e dizendo: não tive neles contentamento, carregando a lamentação de não poder voltar para mudar o que fora feito, é terrível ver esses senhores e senhoras ostentarem um enorme desgosto pelos dias da vida que passaram.

Seria de suma importância a juventude em potencial reconhecer o quão valioso é o tempo, cada minuto bem empregado é de grande valor, cada minuto perdido é um grande desperdício, afinal, não se pode retomar o tempo que passou, logo, cada dia que se passa sem cultivar o próprio talento significa perder um pouco da grande identidade que poderia ser representada num futuro.

Jovens que escolherem a estrada errada para seguir nos dias de sua juventude dirão no dia de sua velhice: Não tive contentamento nos dias de minha juventude, lamento por ter me acostumado com a estrada errada que escolhi, meu filho, não siga os passos de seu pai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário