Semanas atrás, um amigo meu enviou-me um e-mail pedindo-me que enviasse a ele uma frase falando sobre o natal, a abordagem do tema natalino seria essa: O que você faria para deixar o natal com sua cara? Essa pergunta era tema de um concurso promocional de uma determinada empresa, cujo o vencedor ganharia um lep top. No exato instante em que recebi o e-mail com esse pedido, visualizei uma série de frases envolvendo papai noel, guinomos, trenós, um verdadeiro tributo a cultura norte-americana, uma indiferença declarada a cultura brasileira, haja visto que os personagens natalinos são mais "simpáticos" e famosos que as figuras do nosso folclore, um folclore rico, repleto de tradições regionais e impactantes, contudo, vender a figura de papai noel é tão fácil quanto vender coca-cola, apreciar e respirar as cores do natal norte-americano é demasiadamente "elegante", produz um forte status, e é nesse ponto que reside o grande lamento, a desconsideração do povo brasileiro por suas raízes.
Vejam qual foi a frase que envie para o referido concurso: Natal sem sofismas, sem guinomos, sem duendes e sem papai noel, Saci me espere que eu vou já, bumba-meu-boi, meu irmão, no meu natal só tem baião , glórias ao folclore brasileiro! boitatá, curipira e até você caipora o natal já é agora!
Naturalmente, o meu amigo que solicitou-me a frase, repugnou-a incondicionalmente.
Embora, vejo que aos poucos, ao longo dos anos, o brasileiro está de modo evolutivo se desmembrando dessa lenda consumista e imperialista que é o natal desse papai noel "tricolor".
no meu natal só tem xote, um alvoroço! não é que não goste do imperialismo, eu tenho é nojo! Aqui o país tropical, pra eles o outro lado. Que as neves artificiais preecham os cérebros vazios e mesquinhos dos consumistas de plantão.
ResponderExcluirSábias palavras, Sr. das Letras!
Então vamos "xotear"... Salve a cultura nacional!
ResponderExcluir"Vem cá cossaco, cossaco dança agora, na dança do cossaco não fica cossaco fora"
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