sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Maldita inspiradora

Patricia Anne Boyd nasceu em 17 de Março de 1944 na Inglaterra. Modelo, atriz e fotógrafa, Pattie é conhecida por ter sido esposa de duas grandes estrelas do rock internacional, George Harrison e Eric Clapton, além de ser inspiração para algumas das músicas mais românticas de todos os tempos. Pattie foi uma modelo de sucesso durante a década de 1960 e 70, aparecendo na capa de várias revistas de moda como a versão britânica e italiana da Vogue.


Depois de conhecer George Harrison durante as filmagens de A Hard Day's Night em 1964, Pattie se casou com George no dia 21 de Janeiro de 1966. Ela foi a inspiração para uma das músicas mais famosas de George Harrison, Something de 1969 que é a segunda música mais regravada da história atrás apenas de Yesterday.

A amizade de Eric Clapton com Harrison o aproximou de Pattie, com quem ele se apaixonou profundamente. Quando ela o recusou, Clapton escreveu a maior parte do álbum Layla and Other Assorted Love Songs de 1970, da banda The Dominos. O grande sucesso Layla foi inspirado em um poema do poeta Nizami Ganjavi chamado "The Story of Layla and Majnun". A história mexeu muito com Clapton, que alimentou seu vício por heroína e quase enlouqueceu por não poder se casar com Boyd. Pattie deixou George por Clapton, com quem se casou em 27 de Março de 1979.

Eric Clapton escreveu "Wonderful Tonight" em 1976, "Pretty Blue Eyes", "Golden Ring", "Never Make You Cry", "Pretty Girl" e inúmeras outras canções para Pattie.

Pattie em 2007 concedeu uma entrevista a um jornal britânico dizendo sentir-se honrada e privilegiada por ter sido a inspiradora de grandes clássicos do rock: "Até hoje quando eu ouço essas canções, fico extremamente arrepiada, sinto como se fosse parte de mim, do meu corpo, da minha alma, me emociono muito com essas maravilhosas canções".

Amantes da música, agradeçam também as musas inspiradoras, se hoje existem e existirão músicas fantásticas, deve-se ao poder da inspiração promovida pela mulher, elas alegram e partem o coração vulnerável, não fosse a doce solidão e o triste contentamento causados pela desgraçada musa inspiradora, certamente a realidade musical seria mais vazia.

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