terça-feira, 1 de junho de 2010

Vaidade.


Em universos metafísicos a personificação da ordem transcende as barreiras do caos, os conflitos oriundos da divergência pública bem como as catástrofes naturais são minados pela onipotência do autor, as vontades do criador desse universo são potencializadas pelo poder de sua palavra.

No nosso universo contemporâneo, civilizado e que está em pleno desenvolvimento é possível identificar em sua espécie dominante características tribais, humanos presos na arena do ego, torturados internamente pelo desejo de aprovação, alimentados pelo sentimento egoísta similar ao dos primatas, (o que é meu é meu e o que é seu eu tomo à força) nisso não há mistério, basta ressuscitarmos os grandes chefes de estado do passado e compararmos como nossos atuais governantes, afinal eles são humanos mortais possuidores de desejos efêmeros, líderes de nações e de grandes impérios, líderes que foram determinantes através de decisões equivocadas e posturas irredutíveis.

Contudo, existem céticos, românticos que perderam a esperança nesse admirável mundo violento, sonham com a existência de ozônio em outros planetas que não sejam paralelos a esse universo obtuso, idealizam recomeçarem uma nova constituição social num planeta não contaminado pela compulsão humana.

Há também quem torça pela passagem do homem para o cibernético, fusão essa que eternizaria códigos, informações e experiências que o limitado organismo animal dos humanos seria incapaz de processar e de refletir sobre, torcem para que esse coração meio carne meio ciborgue vença as piegas sentimentalistas que levam o homem-humano ao desespero, pois seres desesperados cometem erros e erros muitas vezes causam prejuízos irreparáveis.

Talvez o cometa que deu fim a era jurássica tenha sido atraído por alguma ação dos dinossauros não explicada por astrônomos e arqueólogos, a era jurássica teve seu fim e nós começamos uma nova era, resta saber quem irá nos substituir, isto é se o planeta resistir.

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