Que todos me perdoem e podem me considerar um blasfemo por referir-me a Ele, a Buddy Guy, o melhor guitarrista dos universos paralelos.
Homem de guitarra preponderante e arrogante, virtuosismo incalculável, há eternidade na sustentação de seus bends, tênue, explosivo na progressão mentirosamente ascendente que decai em sentimento verbalizado na sua preta de bolinhas. um guitar player que ensina a essência do ser amante no palco que o revela, que mostra e se mostra, um monstro, devora o tempo em ação; ação de um vocal tenebroso, esse cabra é bom, cabra da peste, misericordioso e fraterno para com seu público, Buddy Generoso. Pilantra, tem sempre uma carta na manga, confiem em Buddy Guy.
No show chega e não tem hora pra parar, se lhe recair a palavra e lhe sobrevir o clamor, ele lá estará entoando o lamento, estará vibrando, ecoa a comemoração sem saber que o fim está próximo, Buddy não é cronológico, ouve o ruído do relógio de areia e o observa.
Aparição impactante, aparições impactantes, é necessário ser político e respeitar as palavras que saem de sua guitarra, pois se elas caírem no esquecimento e forem desrespeitadas com palavras torpes, Buddy Guy aparecerá como um ladrão da noite e surpreenderá a todos, aparecerá diante da black sweety little angel acompanhada de seu demônio.
Buddy Guy eu vi, o xero viu o seu cheiro, Buddy we love you.
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