terça-feira, 18 de agosto de 2009
River of tears
Esperando nesse lugar, onde a luz do sol nunca brilha, te esperando aqui onde as sombras fogem de si, esse sorriso trakina foi a razão de eu esperar por tanto tempo, eu perdi o caminho de casa, você não consegue lembrar do meu nome, ninguém tem as chaves da libertação, vamos voltar para casa, não sei se aponto para o norte ou para o sul, algum dia você estranha e tardiamente irá se lembrar, o Espírito disse às nossas almas que certos lugares são inacessíveis, minha cética e teimosa alma negou-se a crer, sua crédula e alma boba acreditou e se distanciou, o Espírito ordenou ao Tormento que se oposse em meu caminho, estávamos em frequentes combates, o Espírito lhe concedeu falso conforto através dos pobres de alma, aqueles lugares proibidos traziam consigo mistérios e segredos milenares, esses segredos ocultos conquistados após a derrota do Tormento deram-me a receita e ensinaram-me a matar o Espírito que doma o seu manso coração, eu o matei, agora estou num novo cenário sombrio onde o antagonista é o poderoso sucessor do Espírito, "o Distância", o Distância é um astuto demônio que derrotou diversos guerreiros mitológicos, ele venceu Poseidon manipulando a Deusa ateniense, agora ele quer vencer-me para vingar a morte do seu mestre Espírito, mas a minha força oculta e minha arma mais poderosa está aí contigo, você está numa outra estação, contemplando o céu os céus e o inferno e eu aqui do outro lado curando-me das chagas que adquiri no duro combate com o Distância, estou escondido para que as feridas que adquiri nesse combate se cicatrizem, e para quem esperava um final feliz, caiam em pranto, pois o Distância me encontrou, me rendi e um golpe mortal foi desferido, o Distância fardava uma armadura forjada de prata e carvão, em sua cabeça um elmo dourado, era um cavalheiro de baixa estatura e pele alva, enquanto eu agonizava esperando a morte chegar, esse guerreiro retirou seu elmo balançando seus lisos cabelos revelando ser uma bela mulher:
- Lhe darei o golpe de misericórdia, eu mulher sou seu ponto fraco, receba o "cólera da libertação".
Desferiu com sua espada enferrujada um profundo golpe no meu pulmão, o sangue não jorrou para fora, afogou os meus órgãos internos enquanto a doce Distância chorava um rio de lágrimas por minha dolorosa e lenta morte.
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Direito de imagem reservado.
ResponderExcluirIlustração de Rafão Ray Vaughan
Fico deslumbrada com seus textos! *-* Não sei nem o que dizer... (Ve)
ResponderExcluiroh! O deslumbre da causadora de deslumbre!
ResponderExcluira cada dia que passa sua abilidade na escrita evolui assim como sua profunda evolução como ser terrestre, enquando ao guerreiro(a) que feriu sua entranhas,saiba que mais forte o qu e está em nós do que o que está no mundo. e vou repetir o obvio a mulher é a verdade o caminho e a vida. Lÿmmah
ResponderExcluirhabilidade que eu tributo as que me derrotam!
ResponderExcluirEu queria morrer no lugar desse guerreiro, quando ele viu aquela armadura ele assustou-se mas não temeu, assim que a Distância retirou seu capacete ele morreu de modo digno, uma morte a quima roupa, ela estava próxima dele, ela foi seu último consolo, foi ela que fez o seu funeral, foi ela que tirou suas feridas para sempre, amém.
ResponderExcluiroyeah baby! quando o amor te acenar segue-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes, e quando suas asas te envolverem rende-te a ele, ainda que a lâmina escondida sob tuas asas possa ferir-te ... e quando ele te falar acredita no que ele diz ainda que tua voz possa destroçar teus sonhos, assim como o veito norte açoite o jardim, pois se o amor te coroa ele também te crucifica...
ResponderExcluiryyyubababiluman!!
rsrs pois é esse poema há de ser musicado um dia, não é meu, é de um poeta anônimo, ele é enorme, só escrevi aqui uma pequena parte.
beijos and good luck!
Um clichê: Pague pra ver, não parta da consequência tenha fé e coragem.
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