No final desse festejo familiar eu juntamente com meus irmãos e amigos migramos para o centro da maior metrópole da América do Sul, fomos prestigiar um evento peculiar que reúne em si legiões de demônios, poluição, ares de arte e amor, a essência da cultura, longas horas de pura efusão com o sobrenatural, porém essa visão crua e super-humana só seria possível para os detentores de espírito hábil; evento grandioso, capaz de atrair todas as possíveis facetas desse planeta, atende desde o pobres de coração ao ricos de espírito, tímidos e lascivos, "gênios e degenerados", um verdadeiro cortejo a cultura, um tapa na cara da limitação.
Vários segmentos artísticos disseminados por todos os cantos e altitudes da cidade, no espetáculo do Camelo destacou-se a resposta do público, a retumbância do Senhor Eliézio o regente da grande multidão, mulheres em nossos ombros gritando "assim é que se faz", cerveja caindo do céu e refrescando os sedentos, o swing da guitarra, da vida doce, e o "pois é" que torturava os corações não correspondidos, os presente nesse show foram além do que se vê.
A gana revolucionária sempre surje nesses ambientes, e o senhor Baleiro manifestou sua indignação ocultamente em suas grandiosas canções, a mensagem direta e conotativa de sua música hackeou o cérebro dos obtusos e o brado da galera corou sua bela apresentação.
Uma grande festa que fora encerrada de modo digno, a Deusa de pernas torneadas foi quem nos concedeu esse belo desfecho, com ultraje iluminado condizente ao seu brilho no palco, a simplicidade de sua interação com o público contrastava com o seu poderoso vocal e gingado, a disciplinada banda harmonizara o belo cantar da filha da rainha, sim, um belo desfecho.
Congratulo portanto os presentes nessa virada!
O ronaldo não me levou
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