Considerem um eunuco cujo
suas experiências profissionais são provenientes de barracões de escola de
samba e suítes luxuosas de cruzeiros de primeira classe, se trata de um mordomo
de fino trato que passou a fase adolescente em rigoroso treinamento, estudando
idiomas, bons modos no atendimento, treinado na arte de servir, se trata de um
fino artista que conquistou fama e reconhecimento ao abortar a função de
serviçal e assumir o enrustido papel de artista, um sensível artista nato que
concedeu aos amantes da arte incríveis obras plásticas, um criador de
fantásticas alegorias e fantasias.
Poderia este mencionado
eunuco com apenas 29 anos, com seu frágil-alto e leve corpo de 49 quilos ser nomeado ministro
da defesa? Poderia esse singelo artista liderar o exército russo? Poderia esse
nobre rapaz que jamais matou uma mosca assumir frias decisões? Orquestrar
genocídios? Certamente não, nitidamente esse admirável carnavalesco não dispõe
das qualidades necessárias para a barbárie, o grandioso poder que emana desse
artista é inútil para os propósitos de guerra.
Seria como edificar uma
casa sobre dunas de areia, em dias de tempestade tal edificação ruiria, seria
como preparar um sexagenário com osteoporose pro campeonato mundial de muay thay e condenar seus ossos de vidro ao espatifamento.
Todavia, se o poder de
decisão em nomear o ministro da guerra da extinta união soviética estivesse nas
mãos dos comandantes da Sociedade Esportiva Palmeiras, esse cenário hipotético mencionado acima não seria um absurdo, nomear uma
"bixinha" (com o perdão do uso do termo) seria algo bem possível para
os ufanista da herança italiana, Tirone, Paulo Nobre e porque não mencionar
também Eu, Ronaldo Correia, encontraríamos argumentos por não enxergarmos os
fatos, pois assim como diz o famoso clichê, onde os fatos são ignorados os
argumentos reinam, o que significa que certamente encontraríamos bons
argumentos (embora vazios) pra justificar vergonhosa decisão.
Por se tratar de uma
crônica direcionada, não haverá a necessidade de revelar o
sentido dessa metáfora, mas pra não deixar tão vazio caso um dos destinatários
tenha dificuldade em assimilar essa DIRETA, finalizo com o seguinte provérbio:
A força de um exército é
o reflexo de seu comandante, já as conquista e a fama de um exército depende
dos fatos construídos por seu Rambo (camisa 10), pois a metralhadora que trará
a vitória depende do bom condicionamento, habilidade e desempenho do dedo que
puxará o gatilho.
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