Acerta esse tom e vamos lá, pensando bem deixe assim como está, esse acorde menor transmite bem a profundidade deste momento, daquele tormento, confesso que um tarol viria a calhar pra ritmar essa bela trilha eclesiástica que nasce acidentalmente sugerindo assim um requiem, como se o ruído dos trilhos daquele enorme portão fossem trombetas que anunciam a tão esperada aparição, eis então que o portão feito um portal revela aquela presença que surge de modo fatal, ao contrário do acidente que nos trouxe essa bela trilha, maldito foi o som do trilho daquele portão sem brilho, daquele portão que após o inesperado surgimento se fez radiante, discrepante como esse acorde dissonante, o agora esplendoroso portal no brilho daquela escuridão trouxe uma estranha sintonia, já esse acidental acorde acordou uma funesta canção que tomou o lugar do que era pra ser uma cantiga em sinfonia.
É tarde demais, repita pela última vez esses acordes em sequência, após esse som e o confronto com aquela presença resta apenas colher as consequências.